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Udena, Unidad de Naturaleza, Natural History Unit
  • Entrevista exclusiva com o presidente da National Geographic TV, MAURICE VAN SABBEN
  • 14/11/2010
  • Uma pergunta que muitas pessoas gostariam de saber é: como alguém chega à posição invejável de presidente da Nat Geo TV Int. Pode nos falar um pouco sobre como o senhor entrou no mundo dos Documentários e depois para a Nat Geo TV International?

    A National Geographic foi minha introdução do mundo de produção de documentários, apesar de eu já trabalhar com a indústria da televisão desde 1996 em diversos cargos, em vários países. Sempre tive interesse na programação de documentários e quando a National Geographic me fez uma proposta, foi como um sonho que virou realidade. Não só por trabalhar em um dos maiores ícones mundiais; mas também trabalhar com uma equipe muito talentosa, que produz e distribui filmes de uma variedade imensa de assuntos fascinantes.

     

    Notamos melhorias impressionantes na qualidade da imagem e do som da transmissão da NH, desde o começo da tecnologia de alta definição. Que outro tipo de melhorias tecnológicas o senhor prevê para os próximos 5 a 10 anos, que irão melhorar ainda mais a experiência do telespectador?

    A alta definição provou, de fato, ser um diferencial para documentários, em especial em relação à História Natural. A tecnologia 3D é uma que acredito que irá adicionar muito à experiência dos telespectadores, ao assistirem o mundo ao nosso redor. É um desafio empolgante para os produtores de documentários, televisão e de outras plataformas. Além do 3D, a convergência em nossa indústria irá resultar em importantes mudanças. Espectadores do mundo inteiro terão mais a dizer sobre como e quando querem consumir mais os seus produtos. É um desafio que todos aqueles na nossa indústria - desde o pessoal de criação até o de distribuição - terão que assumir.

     

    A Espanha é o país da Europa com a maior biodiversidade natural. Durante os 2 anos em que freqüentou a Faculdade de Negócios da Universidade de Navarra (IESE), na Espanha, o senhor tinha ciência da riqueza natural do país? O senhor acha que os espanhóis estão cientes de sua riqueza natural e a necessidade de protegê-la?

    Antes de estudar na IESE, durante e depois, quando trabalhei em Madri, tive a oportunidade de explorar e visitar a maioria das regiões da Espanha.

    Cruzei literalmente a Espanha em várias direções, descobrindo suas impressionantes riquezas naturais: desde os Picos de Europa até o Coto Doñada, desde a Cerdeña até as montanhas do País Basco. A diversidade natural da Espanha é impressionante e inspiradora. Abriga flora e fauna únicas que, para mim, são sempre surpreendentes e gratificantes. Não tenho certeza que a maioria dos espanhóis tenha consciência do quão especial é seu país em termos de biodiversidade. Acho que é sempre assim: não apreciamos o que temos até perdermos o que tínhamos.

    Espero que o trabalho que a UDENA está realizando tenha alguma repercussão na maneira como as pessoas se dêem conta de que a Espanha é um país único nesse sentido.

     

    A missão da Nat Geo TV Int. é “Inspirar as Pessoas a Importarem-se com o Planeta”, como podemos inspirar as pessoas da Espanha e da América Latina a importarem-se com sua herança ambiental?

    Um maneira pela qual somos fieis à nossa missão na National Geographic é financiando explorações e projetos em todo o mundo. Em vários casos, nossos documentários cobrem o que os nossos Exploradores ainda irão descobrir. Ao transmitir esse conhecimento via televisão e outras plataformas digitais como Internet ou outras tecnologias wireless, realizamos nossa missão. Inspirar as pessoas significa, literalmente, dar vida aos interesses das pessoas, suas paixões e seus sonhos.

    Se pudermos contribuir para uma conscientização geral sobre o mundo em que vivemos, desafiando as pessoas a descobrirem novos caminhos, então estaremos fazendo nosso trabalho.

    Acredito que a contribuição da UDENA ao mundo dos documentários, concentrada na Espanha e na América latina, é um passo importante para que as pessoas fiquem cientes das maravilhas que seus países abrigam. Maravilhas que elas poderão desfrutar e conservar para as gerações futuras.

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